Pular para o conteúdo principal

Chuvas mantêm nível do Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão e risco de colapso não está descartado

Principal reservatório responsável pelo abastecimento de Campina Grande e mais 19 cidades do Compartimento da Borborema, o açude Epitácio Pessoa em Boqueirão, continua com baixo volume de água armazenada e o risco de um colapso no sistema de abastecimento não está descartado.

Mesmo com as chuvas caídas nos últimos dias mantiveram o nível do açude Epitácio Pessoa, praticamente não recebeu nova recarga de água. Ele teve um pequeno aporte de 0,2 centímetros de água.


O açude gerenciado pela Agência Nacional das Águas (ANA), em parceria com a Aesa e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), comporta 411 milhões de metros cúbicos e está com pouco mais de 115 milhões de metros acumulados o que corresponde a pouco menos de 29% de sua capacidade. “Desde domingo o reservatório manteve o mesmo nível em relação ao dia anterior. Ele teve um pequeno aporte de 0,2 cm de lâmina d’água, que dá aproximadamente 300 mil metros cúbicos de aporte e se manteve estável”, explicou o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno.

Segundo Magno, apesar das intensas chuvas dos últimos quatro dias nas regiões do Litoral, Brejo e Agreste, as chances de novas recargas no açude Epitácio Pessoa, nos próximos três meses, são pequenas. Em Boqueirão onde o açude está localizado, choveu 11,8 milímetros. “Existe a possibilidade, mas de forma muito remota, já que estamos em pleno período de estiagem sobre a região do Cariri, onde se localiza a bacia hidrográfica desse açude”, observou.

No final do mês de agosto, o açude Epitácio Pessoa, atingiu o nível mais baixo dos últimos 15 anos e o menor de sua história: 29% do seu volume de armazenamento ou 123 milhões  de metros cúbicos. A bacia do Rio Paraíba, do qual o manancial faz parte, também é uma das mais secas, com 15 açudes, dos quais três já secaram e oito tem menos de 35% da capacidade.

A Aesa ainda destaca que a tendência é que o açude continue perdendo volume sem perspectivas de recargas até dezembro, por conta estiagem na região do Cariri onde se localizam os reservatórios da bacia. O racionamento d’água já está sendo discutido.

De acordo com o gerente de Monitoramento e Hidrometria da Aesa, Alexandre Magno, a última vez que o Boqueirão registrou seu menor nível, foi em 1999, quando o Estado vivenciou uma de suas maiores secas e o manancial chegou aos 14% de capacidade. Na época, Campina Grande e outros 19 municípios abastecidos pelo reservatório tiveram que enfrentar racionamento.

Por PB Agora  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

EM CAMPINA GRANDE! Pastor Evangélico é preso após estuprar a própria filha de apenas dois aninhos

O "pastor" Jonathan Amorim Cincinato da Silva, 24 anos, foi preso neste domingo (02/03), mediante Mandado Judicial acusado de estuprar a própria filha de dois anos de idade.

Imagem gera confusão em redes sociais; Quais números você está vendo?

O desenho tem gerado muita confusão entre usuários das redes sociais. Praticamente cada usuário ver um número diferente. Quanto mais se enxerga mais confuso fica. E você qual número está enxergando?

SAÚDE EM FOCO: Dor nas pernas? O que pode ser?

A   dor nas pernas é algo comum na vida de muitos brasileiros. Incômoda e insistente, pode ser causada por várias doenças ou ações, ser circulatórias ou até mesmo por muito esforço físico. CAUSAS DAS DORES NAS PERNAS E COMO TRATAR Má circulação: afeta principalmente idosos e tende a piorar com o passar do tempo. Os sintomas mais comuns são o inchaço nos pés e nos tornozelos, dor localizada, dificuldade na locomoção e as pernas tendem a ficar arroxeadas, pois estão com o mau funcionamento dos vasos sanguíneos. Algumas doenças podem estar se desencadeando como: Doença arterial periférica (DAP): neste caso as dores nas pernas surgem após o esforço e desaparecerem com o descanso. As pessoas são obrigadas a interromper a marcha por dor intensa, conseguindo retomá-la após um período variável (alguns segundos a minutos) de descanso. É o que se chama de claudicação intermitente. As dores são provocadas pela oxigenação deficiente dos músculos, uma consequência do estreitamento das arté