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Marina Silva volta a se reunir com ministros do Supremo para tentar garantir criação da Rede

Ao lado de advogados e ministros, ex-senadora intensificou agenda de reuniões desde ontem

A possível candidata à Presidência da República Marina Silva esteve mais uma vez no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quarta-feira (25), acompanhada de advogados, para tentar buscar uma solução e garantir a criação do seu partido Rede Sustentabilidade.

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A assessoria de imprensa da ex-senadora, no entanto, não divulgou com quem foi a reunião nem quanto tempo durou. Antes, Marina passou parte da manhã reunida com advogados, mas saiu sem falar com a imprensa. Na última terça-feira (24), ela também esteve no STF buscar apoio dos ministros Dias Toffoli e Carmem Lúcia.

Ela tenta recorrer ao STF para garantir a criação do partido mesmo sem a validação das assinaturas de apoio. O partido reclama que os cartórios eleitorais espalhados pelo País estão demorando para validar os nomes. Segundo a lei eleitoral, são necessárias 492 mil assinaturas.

A sigla diz que já recolheu mais de 910 mil e que, destas, 440 mil já validadas foram entregues ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A legenda questiona que outras 130 mil assinaturas de apoio foram recusadas pelos cartórios sem justificativa.

Ainda assim, Marina está confiante que o partido será criado até 1º de outubro, poucos dias antes da data limite para que novas legendas consigam concorrer as eleições do ano que vem — dia 5 de outubro.

Marina desponta em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto em 2014. Em nota, ela negou que vá se filiar a outro partido, caso a Rede não seja aprovada pela Justiça e saia efetivamente do papel.

— A ex-senadora Marina Silva e a Rede Sustentabilidade reafirmam que não está agendada nenhuma reunião com o Partido Ecológico Nacional, ao contrário do que tem declarado o presidente do PEN, Adilson Barroso. [...] Marina Silva reafirma que não discute um plano B e está confiante que a Justiça Eleitoral concederá o registro ao partido antes de 5 de outubro.

Por R7