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INTERROGAÇÕES: piloto de aeronave do Estado é alvo de polêmica após acidente em Campina Grande


INTERROGAÇÕES: piloto de aeronave do Estado é alvo de polêmica após acidente em Campina Grande
A ação do piloto Nilton Pinheiro no acidente ocorrido com uma aeronave do Estado que transportava o governador Ricardo Coutinho e o gerente executivo de obras do PAC, Ricardo Barbosa, para Campina Grande, ainda é objeto de polêmica entre seus colegas de carreira, autoridades e lideranças políticas. Alguns profissionais que atuam no Aeroclube de João Pessoa, no bairro do Bessa, disseram ao “RepórterPB” que estão convictos, pelas primeiras informações, de que houve falha humana. Eles concordam no ponto de vista de que Nilton Pinheiro esqueceu de
acionar o trem de pouso, fazendo com que o Sêneca do Estado aterrisasse, “de barriga”, no aeroclube de Campina Grande, em São José da Mata, provocando danos materiais, já que não houve vítimas. O piloto fez uma primeira tentativa de arremeter e, na segunda, deu-se o acidente, supostamente por não ter acionado o trem de pouso.

Os comentários foram feitos “em off” e com a ressalva de que faltam informações mais concretas, uma vez que o caso está sob investigação por parte do Serviço Regional de Prevenção de Acidentes em Recife e da própria Anac. Os profissionais entrevistados admitiram que apesar de não pertencer aos quadros do Estado, Nilton Pinheiro não é inexperiente. “É possível que ele tenha se atrapalhado emocionalmente em face da responsabilidade de estar conduzindo o governador do Estado na aeronave, o que é imperdoável para qualquer profissional experiente. Essa circunstância teria feito com que ele deixasse de seguir à risca procedimentos elementares, recomendados em casos de emergência”, avaliou um dos entrevistados. Versões não confirmadas indicam que o governador Ricardo Coutinho, ao perceber que alguma coisa errada estava acontecendo no interior do avião, teria chamado a atenção do piloto para que agisse de forma mais profissional e evitasse cometer erros primários, que poderiam ter sido fatais. O alerta do governador teria deixado o piloto ainda mais abalado emocionalmente, fazendo-o perder a noção dos procedimentos que lhe cabia efetuar.

O vice-governador Rômulo Gouveia havia admitido, numa entrevista, que um suposto nervosismo de Nilton Pinheiro pelo fato de estar pilotando uma aeronave que conduzia o governador Ricardo Coutinho teria sido a gota d´agua para os erros que se sucederam, culminando com o pouso forçado e de emergência que, por isto mesmo, revestia-se de alta complexidade e de riscos enormes. Oficialmente, Nilton foi aconselhado a não dar qualquer depoimento a jornalistas sobre as causas que teriam provocado o acidente em Campina Grande até que haja conclusão do inquérito por parte das autoridades do setor de aviação. Ele foi afastado das atividades, mas já prestou testemunho a autoridades empenhadas na investigação, cujo conteúdo, entretanto, não vazou para a imprensa.

São inúmeros os questionamentos feitos em emissoras de rádio e no meio da rua sobre o assunto. O programa “Polêmica Paraíba”, da FM 101, conduzido por Gutemberg Cardoso e Rafael San, enumerou quase uma dezena de perguntas que, segundo eles, ficaram sem respostas concretas até agora. Uma delas diz respeito ao fato de que um dos passageiros, o gerente executivo de obras do PAC e superintendente da Suplan, Ricardo Barbosa, não estava com o cinto de segurança atado ao corpo quando do voo. No que diz respeito a dúvidas sobre o estado de conservação do aparelho, um piloto entrevistado pela reportagem opinou, ontem, que esse é um detalhe menor. Justificou que há aeronaves que possuem um certo tempo de uso mas que se mantêm conservadas. Seu prognóstico é de que o Sêneca não estava com problemas operacionais para efetuar missões de pouso e decolagem.

Em meio ao emaranhado de versões, há apenas uma confirmação, vinda do Palácio da Redenção: a de que o episódio será suficientemente esclarecido e suas conclusões inteiramente reveladas à opinião pública. Um auxiliar da confiança do governador Ricardo Coutinho frisou que não há qualquer interesse da parte do chefe do Executivo em sonegar quaisquer informações conclusivas e relevantes a respeito do caso. “É natural que haja uma cobrança da opinião pública, mas é preciso levar em conta que uma investigação dessa natureza demanda tempo, pelas implicações de que se reveste, já que todas as hipóteses devem ser consideradas e perícias podem ser repetidas para a descoberta de informações que ajudem na elucidação do fato”, comentou o informante.


Por PB Agora com Repórterpb


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