O Governo do Estado entregou neste sábado (10), às 14h, uma mini-indústria de confecções que reunirá 25 trabalhadores entre costureiras e artesãos no município de Queimadas.
O empreendimento recebeu investimentos do poder público no valor de R$ 661 mil pelo Projeto Cooperar, Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza no Estado da Paraíba (Funcep) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O dinheiro foi destinado à construção e ampliação da unidade de produção, além da compra de equipamentos e insumos para a atividade têxtil.
A mini-indústria de confecções tem uma área construída de 400 metros quadrados com recepção, sala de plotagem, espaço para bordados, copa, banheiros, refeitório com capacidade para 20 pessoas e área de produção. O empreendimento está localizado no conjunto Antônio Mariz, próximo ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, na sede do município.
Segundo o presidente da Associação de Desenvolvimento Comunitário Antônio Mariz (Adecom), Antônio França Silva, a produção de roupas vai organizar a cadeia produtiva de confecções no município que antes funcionava de forma improvisada nas residências dos trabalhadores. “Agora, os negócios tendem a melhorar, pois já demos início às negociações com cinco empresas têxteis da região que nos procuraram para articular a compra da nossa produção”, adiantou.
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O empreendimento também surge como uma chance para quem vai entrar na atividade pela primeira vez, como a estilista Cecília Priscila de Conceição Amorim que está desempregada há dois anos, mas promete apostar alto no ramo de confecção de roupas e já planeja criar a própria marca para o grupo ganhar uma fatia do mercado nacional. “O incentivo do governo foi à base de tudo para a gente chegar aonde chegou. Estou muito ansiosa e muito confiante para trabalhar, pois há muito tempo a gente alimenta esse sonho”, lembrou.
Ela adiantou que o grupo pretende direcionar a produção no vestuário feminino, mas para isso será preciso conhecer o público alvo. “Não adianta ter roupas bonitas e estilosas, sem conforto, bom acabamento e design que será o nosso diferencial no mercado”, disse.
Priscila destacou que o empreendimento vai gerar mais emprego no município, pois a população local procurava Campina Grande para ocupar a mão de obra. “Agora vamos ter a oportunidade de conseguir levantar o próprio capital dentro de ‘casa’ (município)”, acrescentou.
Por PB Agora
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