Polícia indicia suspeito de matar e esconder corpo de empresário na PB, Veículo da vítima tinha sido visto em bairro de Queimadas
FOTO: CBNfox |
Suspeito matou vítima quando negociavam venda de carro.
Corpo foi enterrado pelo preso em casa na Ramadinha.
A polícia indiciou nesta terça-feira (4) por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto o homem suspeito de matar um empresário em Campina Grande.
Segundo o delegado Antônio Lopes, a vítima foi morta durante a negociação de venda de um automóvel. O crime aconteceu no dia 21 de janeiro e foi elucidado no dia 26, quando o suspeito dirigia o veículo que motivou a briga e foi preso em uma abordagem da Companhia de Policiamento do Trânsito (Cptran). O suspeito confessou o homicídio.
A vítima desapareceu no dia 21 quando saiu de casa para negociar a venda de um Honda Civic de cor preta. De acordo com o depoimento do próprio suspeito, os dois discutiram por conta do valor do carro: enquanto a vítima cobrava R$ 15 mil e só fechava o negócio com pagamento a vista, o suspeito só tinha R$ 13 mil. "No meio da discussão, ele contou que perdeu o controle e colocou a arma por trás do banco, no espaço abaixo do encosto da cabeça do passageiro onde a vítima estava sentada, e atirou", explicou o delegado Antônio Lopes.
Ao atirar e perceber que o homem havia morrido, o suspeito se desesperou e dirigiu por algum tempo pelas ruas da cidade sem saber o que fazer com o corpo no banco ao lado.
Só então ele decidiu levar o corpo para uma casa no bairro da Ramadinha, que havia sido alugada em dezembro para ele morar com a futura esposa, já que ele estava programando o casamento, mas ainda estava vazia. A vítima foi deixada na sala da casa e no dia 22, já com instrumentos adequados, o suspeito voltou ao local para enterrar o corpo no terreno.
O caso foi elucidado a partir da denúncia de que o veículo tinha sido visto na estrada que liga Campina Grande a Queimadas, próximo da entrada do distrito do Ligeiro. A família já havia denunciado o desaparecimento do empresário e foi orientada pela polícia, que passou a cogitar o crime de homicídio, a informar caso o veículo fosse visto.
Por G1 Paraíba
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