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Governo reforça combate à coqueluche em Queimadas e em mais seis municípios


O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde  (SES), reforça o combate à coqueluche. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) apontam 18 casos da doença em 2013. Os casos foram notificados nos municípios de Campina Grande, Igaracy, João Pessoa, Mogeiro, Pocinhos, Queimadas e Santa Luzia. Nenhuma morte foi registrada.


Segundo a chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas, Anna Estela Pachá, a SES desenvolve várias ações contra a doença, como a construção e divulgação de nota técnica, treinamentos, avaliação permanentemente do comportamento do agravo pela Vigilância Epidemiológica, além do monitoramento da cobertura vacinal e apoio técnico aos municípios.


De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a partir de análise do Sinan, crianças com menos de seis meses de idade representam o grupo etário mais atingido. “Esse grupo é mais suscetível à doença por não ter recebido o esquema básico de vacinação completo”, explicou Anna Estela. No calendário vacinal do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina tríplice (DTP) é administrada para crianças menores de sete anos de idade.


A primeira dose aos dois, a segunda aos quatro e a terceira aos seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos quatro anos de idade. A eficácia da vacina para coqueluche é em torno de 75 a 80%.


Estudos sobre os benefícios da vacina para gestantes constataram que a mãe tem papel importante na proteção indireta do bebê a partir da transferência de imunidade, promovendo a redução dos casos e óbitos pela doença nessa faixa etária. Com o intuito de ampliar a proteção, o MS pretende oferecer a vacina para gestantes durante o final do segundo e todo o terceiro trimestre de gestação. “Esta ação está com programação para o ano de 2014, tendo em vista que o MS está na fase de contratação do laboratório para fabricação das vacinas”, explicou Anna Estela.


A coqueluche é uma doença infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis. O contágio ocorre pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar.

Por Secom


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