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Irrigantes do açude Epitácio Pessoa se reúnem para discutir o interrompimento da irrigação

Produtores estão preocupados com o uso da água em Boqueirão

A Reunião aconteceu na Associação dos Irrigantes de Boqueirão às 12:00h, do último Domingo (21), estiveram presentes representantes de diversas organizações entre elas a Associação dos Irrigantes, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e o Sindicato dos Trabalhadores Urbanos, ficou claro que os irrigantes não querem que cerca de 800 mil pessoas fiquem sem água, mas defendem que não é justo deixar aproximadamente 2.800 pessoas prejudicadas.

A categoria afirma que a concessionária de água não tem se preocupado com o desperdício de água na zona urbana, principalmente em Campina Grande, e a grande vítima é a classe dos Irrigantes que ultimamente vem sofrendo perseguição por parte da Cagepa. De acordo com o representante da Associação dos Irrigantes Cristian, a proposta é a seguinte: à irrigação só será paralisada se o volume de água do Epitácio pessoa chegar a 30% de sua capacidade, sendo que a capacidade atual é de 52%, Cristian foi mais além e afirmou que eles estão dispostos a fazer mobilizações em defesa dos interesses dos mesmos. Enfatizou.

Sidney Oliveira defendeu a mobilização das entidades juntamente com o CONSEA (Conselho Estadual de Segurança Alimentar), e falou sobre a importância do sindicato que só vem para somar nessa luta, na ocasião ele pediu para que todos pensassem positivo crendo que as chuvas virão, também fez questão de ressaltar que essa problemática não atinge somente o município de Boqueirão e Campina Grande, mas que atinge de forma direta todas as cidades circunvizinhas, "Nós estamos discutindo a produção de alimentos, o acesso a água, estamos discutindo uma cadeia que não é tão pequena que as vezes passa despercebido no nosso dia-a-dia,  não é do interesse da classe ver o açude morrer, deve-se também observar que os irrigantes foram cobrados para fazerem os seus investimentos e adequações, no entanto a classe tem se policiado no que se refere a economia d' água, Explicou  Sidney.

Na Reunião foi bastante discutido que a paralisação da irrigação não pode ser feita de uma só vez, mas deve ser feita de maneira gradativa de modo a não causar prejuízo tanto aos produtores quanto a população, tendo em vista que já ocorreram períodos muito mais críticos.

Enfim, é necessário que haja cautela pelas partes, cautela para garantir a segurança alimentar e cautela para dar segurança hídrica a todas as cidades que dependem do Açude Epitácio Pessoa.

Por Lucas Ferreira Pereira - Queimadas no Foco


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