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Ao entrar numa casa noturna, saiba como verificar se o local é seguro

A casa tem alvará? Está equipada? Tem saída de emergência correta?
G1 ouve especialistas e reúne dicas para quem vai a boates.

O incêndio que matou mais de 230 pessoas em uma casa noturna no Rio Grande do Sul no domingo (27) levantou o alerta para todas as pessoas que se divertem em boates e demais estabelecimentos do gênero no Brasil: será que o lugar é seguro?
O G1 ouviu especialistas em segurança que contaram quais são as obrigações básicas de cada local e como um leigo consegue saber se essas regras estão sendo seguidas.
Por exemplo: como saber se a casa está com o alvará de funcionamento em dia, se está com os equipamentos de segurança corretos, se há rotas de fuga?
Veja abaixo respostas para estas e outras perguntas:
Alvará de funcionamento - documento emitido pela prefeitura, estado, bombeiros ou órgão específico de atuação de cada estabelecimento que dá permissão para o empreendimento atuar. Tem de ser afixado em local visível ao usuários.

Saídas de emergências mostram a rota de fuga do local (Foto: Corpo de Bombeiros de São Paulo)Saídas de emergência - são obrigatórias, porém a quantidade e a posição onde devem ser colocadas são determinadas por uma avaliação técnica feita por um engenheiro ou arquiteto. Deve ser localizada imediatamente acima da porta centralizada a uma altura de 1,8 metro de altura medida do piso à base da sinalização.
Deve ser localizada de modo que a distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de, no máximo, 15 metros. A sinalização complementar de rotas de saída é facultativa e deve ser aplicada sobre o piso.






Sinalização mostra como acionar a porta corta-fogo (Foto: Corpo de Bombeiros de São Paulo)Porta corta-fogo - protege a saída de emergência, que não pode ter materiais inflamáveis. Para segurança, ela deve possuir uma barra “antipânico” como sistema de abertura. Só com a pressão das mãos sobre a barra a pessoa destrava e abre a porta. Deve ser usada em áreas que comunicam diretamente com as rotas de fuga.
É considerado um produto seguro, entretanto sua eficácia pode ser comprometida caso haja uso inadequado e se não passar por um teste de qualidade.




Sinalização indica onde está o equipamento (Foto: Corpo de Bombeiros de São Paulo)Extintores - são obrigatórios e devem ser checados uma vez por ano. Quem calcula a quantidade do dispositivo e onde ele deve ser instalado também é o especialista técnico. Segundo as normas do Inmetro, existem três tipos de fogo: o fogo gerado por combustíveis líquidos, por líquidos inflamáveis e por equipamentos elétricos. Cada extintor traz as suas especificações.






Dispositivo de extração de fumaça - são dutos no teto que ajudam na circulação de ar e na evacuação da fumaça, caso comece um incêndio. No entanto, o dispositivo não ´e obrigatório em todos os estados.


Placa mostra onde o alarme pode ser disparado (Foto: Corpo de Bombeiros de São Paulo) 
Alarme de incêndio com detector de fumaça - o detector de fumaça aciona automaticamente um alarme sonoro sobre a existência de um incêndio. Ele pode ser equipado ainda com um dispositivo de localização, que envia um sinal de emergência ao Corpo de Bombeiros.
No entanto, não é obrigatório em todos os estados; apenas o alarme de emergência manual, acionado por um botão.




Sprinkler (chuveiro automático para extinção de incêndio) - é uma rede instalada no telhado do prédio com diversos dispositivos com água, que devem ser acionados automaticamente, por meio da variação de temperatura.
Eles cobrem uma área de 10 m² a 14 m² e conseguem conter a fumaça e o calor logo no início, o que evita possíveis mortes por asfixia. No entanto, a obrigatoriedade vai depender da avaliação de cada situação.

Por G1 São Paulo e Rio de Janeiro



 

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