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SERÁ QUE O SEU CHEFE TOPARIA?: Uso de redes sociais dentro da empresa ajuda a aguçar criatividade, diz especialista

Liberar o acesso à internet e às redes sociais dentro da empresa é uma decisão que deve ser estudada pelos empreendedores. De um lado, há o risco de abusos e perda de produtividade. De outro, torna o clima mais amigável, demonstra confiança nos colaboradores e oferece mais autonomia aos funcionários. E isso pode se reverter em maior criatividade, segundo especialistas ouvidos pelo UOL.

A presidente da consultoria Grupo Foco e especialista em geração Y, Eline Kullock, vê efeitos positivos na liberação. "O acesso às mídias pode trazer novas ideias. O empresário deve pensar nelas como instrumento de criatividade para o negócio." Além disso, ela afirma que pausas de cinco minutos no trabalho podem ser produtivas.

Já o bloqueio, segundo ela, pode provocar revolta, principalmente em empresas onde a força de trabalho é de jovens. Eles podem encontrar novas formas de ter acesso à internet, por aparelhos celulares e smartphones, por exemplo, e aí, sim se distrair mais de suas funções. “Neste caso, não há como proibir. Se a empresa o fizer, ninguém vai querer trabalhar lá.”


A decisão de liberar precisa levar em conta a atividade e a cultura da empresa e a ocupação de cada profissional. Segundo o sócio da consultoria em recursos humanos Empreender Vida e Carreira, Rogério Chér, em cargos gerenciais e de liderança, a proibição não faz sentido. São funções que dependem de criatividade, inovação e improviso. A internet e as redes sociais atuam como fontes de inspiração.

Em cargos operacionais que tenham uma rotina estabelecida e menor complexidade, de acordo com Chér, é possível fazer algumas restrições quanto ao uso da internet. “A liberdade pode significar distração e perda de produtividade”, afirma.


Metas individuais ajudam a avaliar produtividade

A figura do chefe que vigia o que os funcionários estão vendo na web não é recomendável, segundo Chér. A melhor forma de avaliar o impacto da liberação do uso da internet é criar metas e objetivos para cada profissional. Caso o resultado individual não seja alcançado, é sinal de um possível excesso de distração.


Além das metas individuas, é importante o empresário criar princípios de comportamentos e deixá-los evidentes para os funcionários. Estes valores farão parte da cultura do negócio e serão norteadores das atitudes dos profissionais no ambiente de trabalho.


“As pessoas ficam com uma clareza maior do comportamento desejado, inclusive quanto ao acesso à internet. O empreendedor deve ser o maior exemplo”, diz o consultor.


Escritório libera uso da internet

Altino Dias, 46, é sócio do escritório de contabilidade Dias & Santos, em Mauá (SP). O uso da internet e das redes sociais é liberado para todos no trabalho. Comunicadores instantâneos -- como Skype e MSN --, aliás, são ferramentas usadas para comunicação entre a equipe.


Dias declara que, como a empresa é pequena e ele está próximo de seus funcionários, fica mais fácil conversar e conscientizá-los sobre o uso da web. “Trabalho com pessoas jovens, na faixa dos 20 aos 29 anos. Eles têm facilidade para interagir com as mídias sociais sem perder o foco no que estão fazendo.”

Redes sociais são importantes para áreas comercial e de RH

Para a professora do curso de recursos humanos do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) Adriana Laureano dos Santos, ter acesso às redes sociais em algumas áreas da empresa é fundamental. O setor de RH, por exemplo, pode checar informações de empregados e candidatos, enquanto o comercial faz a divulgação de produtos.


Nos cargos de base da empresa, o acesso pode ser limitado, mas é importante deixar livre alguns serviços, como sites bancários. “Isso evita que o funcionário saia para pagar uma conta e acabe gastando mais tempo ainda”, declara.


Há empresas que permitem o uso das redes sociais apenas durante o horário de almoço de seus funcionários. Neste caso, de acordo com a professora do Senac, a dificuldade é não perder o controle. “Cada um almoça em um período diferente. Nem todos saem para almoçar todos os dias no mesmo horário”, diz.


Por UOL

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